Translate

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PARA ALÉM DO QUE OLHOS PODEM VER: VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NAS MANIFESTAÇÕES POPULARES.

Autor: Alex Andrade
Aluno de graduação do curso de Serviço do Social Faculdade Católica Nossa Senhora Das Vitórias.
lex192m@gmail.com
Coautor : Ramon Rebouças Nolasco de Oliveira
Mestre em Ciências Sociais e Humanas, pelo Programa de Ciências Sociais e Humanas da UERN (2014).
ramonreboucas@yahoo.com.br
Introdução: O debate acerca de depredação de patrimônio público/privado é polêmico e reflete diretamente à iniciativa de ir às ruas e manifestar e/ou protestar. O que se pretende é compreender as reais motivações explícitas/implícitas nos atos tachados de “vandalismos”. O tema é controverso e há uma massiva tendência em repudiar sem observar, apreender/aprender com os fatos. Objetivos: Fazer resgate teórico da temática para assimilar a atualidade. Metodologia: Abordagem teórica e histórica sobre manifestações, políticas populares, violência símbolos e poder. Resultados/discussões: Negam-se fatos históricos de formatação da nação e do mundo quando se apenas condenam os que promovem danos de um patrimônio. Há questões simbólicas e representativas quando se danifica o vidro de uma instituição financeira ou quando se ocupa um prédio público. Hobsbawm (1996) afirma que em tempo de revoluções nada é mais poderoso do que a queda dos símbolos (a queda da Bastilha simbolizou o marco da revolução francesa). Jung, ao falar de arqtipos disse que estes estão representados nos símbolos e queestes mbolos podem ter um sentido positivo, favorável, ou negativo e nefasto” (JUNG 2000 p. 92). No caso, os pdios são símbolos do poder econômico e político, representações de um arqtipo do mal, da opressão, da dominação econômica e política. Marx elucida a sociedade capitalista afirmando que “A sociedade toda cinde-se, cada vez mais, em dois grandes campos inimigos, em duas grandes classes que diretamente se enfrentam: burguesia e proletariado [...]” (MARX 1997, p.33). Conclusão: Existem outras formas de expressões implícitas, não se tratando de, meramente, uma violência física, mas de uma declaração de morte àquilo que simbolizam as estruturas danificadas. A origem desse tipo de “violência” deita raízes que penetram além do ato de depredação, sendo possível justificar essas ações no vilipêndio cotidiano que a população mobilizada sofre através da violação de seus direitos fundamentais. Como já dizia José Dartino, mais conhecido como profeta gentileza: "Gentileza gera Gentileza", só que nesse caso é: "Violência gera Violência".


Palavras Chaves: Patrimônio. Manifestações. Símbolos.  

terça-feira, 4 de novembro de 2014

PESQUISA: aplicação de questionário sobre planejamento em Serviço Social na Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA

Disciplina: Seminário Temático II: Administração e Planejamento Social
Docente: Paula Gurgel

Discente: Alex Andrade, Priscila de Almeida Lopes, Nagylla Samilla

Introdução
Sendo o planejamento uma atividade que teleológica, ou seja, um pensamento antecipado para alcance de um objetivo definido ela este intrinsecamente relacionado às atividades que serão desenvolvidas por pessoas em todos os níveis da vida. O planejamento como ato da administração. Segundo a definição de  Chiavenato:
 “O Planejamento figura como a primeira função administrativa, por ser aquela que serve de base para as demais funções. O Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-los." (CHIAVENATO 2000, p.195)
Dado o conceito de planejamento, temos definido que o profissional da assistência social tem no seu fazer o ato de planejar suas ações, a propósito a lei de regulamentação da profissão traz em seu artigo 4º, dentre outras as seguintes competências do Assistente Social:
[...] II - Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito do Serviço Social com participação da sociedade civil; VI - Planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; VII - Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; X – Planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e Unidades de Serviço Social; [...] (BRASIL, 1993). (grifo nosso)
Como se observa a profissão é atribuída de competências que coloca o assistente social como, ao contrário do que muitos profissionais da assistência pensam, um ator que não somente executa, mas planeja as políticas públicas tanto como forma de implementá-las como forma de pensá-las, pondo em relevância seu saber profissional, apto a confeccionar políticas públicas que são em sua maioria feitas por pessoas que estão longe da realidade concreta do fazer profissional. Esta função se repete no artigo 5°, com privativa do assistente social quando o que estiver em pauta se referir à matéria do Serviço Social.
Planejar em Serviço Social constitui-se uma ferramenta fundamental para as ações que serão desenvolvidas dentro do espaço ocupacional está inserido. Evidente que, dado ao dinamismo da realidade e com os imprevistos que esta realidade supõe, às vezes o planejamento tem alguma alteração ou até mesmo pode ser deixado de aplicar. No entanto, para ações profissionais é de fundamental importância ter um plano de ação para delinear o onde, o quando, o porquê e sobre tudo a quem vão se direcionar as ações, para que os resultados sejam eficazes e se tenha o maior alcance possível dessas ações.  É importante ressaltar que essa ferramenta (planejamento) pode estar imbuída de interesses para além dos que estão postos nas expressões da questão social. Dito de outra forma, o planejamento enquanto ato humano consciente com objetivos definido fazendo uso dos meios e recursos existentes para alcançar determinados resultados, pode sofrer a influência de interesses outros que podem estar permeado em todo processo incluindo os meios e recursos disponíveis para objetivar o planejado. Dessa forma, planejar em Serviço Social é um ato de extrema consciência, pois demanda uma apreensão do real, é uma percepção da complexidade idearia em que se movimenta a atual sociedade que é, antes de qualquer postulado, gestado dentro dos moldes do capitalismo monopolista. Esta gestação implica em tencionar a manutenção de uma relação de exploração e desigualdade social. Nisso se impõe a necessidade da profissão de assistente social como mediador de conflito de interesses de classe – que tanto pode aderir as imposições do monopólio quanto pode ser mediadores das demandas das classes subalternas. Urge, então, do profissional da assistência uma reflexão teórica e crítica acerca do planejamento das suas ações. Guerra (2011, p. 166) diz que a complexidade humana não pode ser reduzida às ciências exatas ou naturais, pois nessa tendência são naturalizados os processos de exploração do monopólio do capital provenientes da aplicação da técnica e da ciência que se convertem em forças produtivas. Ressalta que essa observação é justamente no ponto onde se dá o processo de acumulação/valorização do capitalismo e que o pensamento tecnológico é uma forma concreta de existência. Essa inclinação a ciência e técnica no trabalho se engendra nas relações políticas. É daí que vem a requisição por profissionais cada vez mais técnicos e polivalentes para sua atuação. A mesma autora (2011, p.169) diz que a questão da feitichização dos instrumentos e técnicas (entre estes o planejamento) em Serviço Social, engendra uma falsa superioridade na prática profissional e que a feitichização dos métodos, instrumentos e técnicas são determinações sócio-históricas e que independem de uma posição teórica ou ideológica “e que as metodologias e o instrumental técnico e político, enquanto elementos fundamentalmente necessários à objetivação das ações profissionais compõem o projeto profissional.” (GUERRA 2011, p. 169). Como se observa o ato de planejar em Serviço Social carece de um olhar crítico da realidade social a ser alcançada neste planejamento e que há de se considerar os conflitos entre as classes envolvidas para que a ferramenta do planejamento seja eficaz no sentido de garantia de direitos da parte que é atendida pela assistência social.
O planejamento é, finalmente, arma de ação estratégica não só no campo da Administração, enquanto ramo da ciência. É arma porque deve ser usada em favor das demandas dos usuários e deve ser revestida de posicionamento ético e político com a finalidade de alcançar a diminuição de desigualdade social instaurada em nossa sociedade.
Aplicação do questionário e instituição/profissional abordados:
            O questionário foi aplicado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA, na cidade de Mossoró/RN, com uma Assistente Social, nos dias 08 de outubro de 2014. A instituição conta com o serviço de Assistência Social mais voltada ao corpo discente com programas de assistência estudantil, bolsas de permanência acadêmica e auxílios aos estudantes. Porém não esta descartada o atendimento aos demais setores da instituição (corpo docente e técnicos administrativos).
 Resultados
1. Na primeira questão a profissional relatou que o serviço de assistência é independente na sua atuação, porém esta ligada ao departamento administrativo. E que o planejamento em Serviço Social é realizado de forma conjunta e ao mesmo tempo, direcionado ao trabalho realizado pelo setor administrativo. Que a frequência de reunião era de uma vez por mês, com todas as profissionais do Serviço Social durante um dia de expediente.
2. Na segunda questão ela relatou que durante o planejamento as dificuldades quase não existem e que tem a disposição salas de reunião adequadas,  profissionais disponíveis, qualificados e interessados. Relatou que existe uma agenda bem administrada e os recursos materiais estão disponíveis na medida do possível.
3. Na terceira questão ela apontou que as principais dificuldades são os recursos financeiros, uma vez que é um setor independente dentro da instituição, por isso não possui verba destinada somente para as atribuições inerentes ao trabalho do Serviço Social.
4. Na quarta questão ela respondeu que a avaliação é realizada por semestre, uma vez que se trata de uma instituição de ensino superior, e o calendário segue o ano letivo. Informou ainda que as avaliações são realizadas através de dados coletados do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas - SIGAA, que é uma ferramenta de informações dos alunos, dos formulários de atendimento e entre outros processos de informação. Ela  relatou, ainda, que a reunião de avaliação do Serviço Social é realizada com os gestores da instituição.
5. Na quinta e ultima questão a profissional elencou três principais desafios que se destacam: 1° divergência de opiniões quanto ao fazer; 2° Carência de conhecimento do gestor com relação ao trabalho do Serviço Social na educação e 3° que em alguns aspectos relevantes a centralização administrativa.
Conclusão
            As informações coletadas pelo questionário aplicado na UFERSA permitiram perceber que o Serviço Social nesta instituição tem um planejamento independente e sem muitas dificuldades para ser realizado. Seu planejamento é semestral e realizado de forma conjunta com direcionamento do setor administrativo. Quanto à execução a dificuldade encontrada foi com a área financeira. A avaliação também é semestral e conta com a ferramenta do SIGAA para subsidiar as informações, a reunião de avaliação conta com a participação dos gestores. Finalmente ela pontuou três desafios: Divergência entre os profissionais da assistência em relação aos procedimentos; falta de conhecimento por parte do gestor com relação às atuações dos profissionais da assistência e a centralização administrativa de poderes. Como se observa o planejamento em Serviço Social é uma ferramenta de extrema importância no que tange a garantia de direitos e a diminuição do *desfavorecimento de uma classe. Pois nela os profissionais da instituição pesquisada tem uma certa independência em suas ações ao longo da execução das políticas públicas ofertadas na instituição. No entanto suas ações como executoras das políticas pré-agendadas pelo governo que gesta a instituição, nesse caso o Governo Federal. Dessa forma demanda além de habilidade com os instrumentais do Serviço Social uma reflexão teórica da ontologia do ser social na qual se destina a aplicação dos benefícios. Outra ponderação é a colocação feita pela profissional na qual admitiu divergência de procedimentos entre a categoria na instituição o que revela a segmentação e fragmentação da classe dentro de um mesmo espaço sócio institucional. O que  Iamamoto marca como a derivação de  [...] “um arsenal de mitos na compreensão da prática social e mais especificamente da prática profissional.” (IAMAMOTO, 2011, p, 114). A de se observar que um dos desafios é superar a visão que a gestão da universidade tem acerca do trabalho da assistência social que é fruto de uma visão que Iamamoto (2011, p.20) citando Netto (1992) chamou de mero executor terminal das políticas sociais ou alguém está ao cumprimento de atividades preestabelecidas. Finalmente, e ainda relevante foi, a centralização administrativa e de poder que se tem na instituição que limita burocraticamente a atuação planejada/desplanejada do profissional (neste caso se houver demanda emergente por parte dos usuários) Iamomoto (2011, p. 21) Afirma que o “[...]profissional tem competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e funções profissionais.” Logo se percebe que é um espaço na instituição que deve ser alcançado não apenas na consciência profissional endógena, mas uma afirmação do espaço que tem a profissão na divisão sócio técnica do trabalho.

Referencia:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6° ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
BRASIL. Lei 8662/93 de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de assistente social e dá outras providências.
CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. 1986.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. 9° ed. São Paulo Cortez,2011
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. 11° ed. São Paulo: Cortez, 2011.
___________, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 24° ed. São Paulo: Cortez, 2011.
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 8° ed.São Paulo: Cortez, 2011.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

ANÁLISE DA MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR PARA DEFESA DE DIREITOS: UMA REFLEXÃO SOBRE O PLANO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E LEGISLAÇÃO CORRELATA

ALEX ANDRADE*, HELOIZA KARLLA RODRIGUES BATISTA,* NAYANE VIRGINIA DE SOUZA*.
*Alunos de graduação do Curso de Serviço Social da Faculdade Católica Nossa Senhora das Vitórias.
ANÁLISE DA MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR PARA DEFESA DE DIREITOS: UMA REFLEXÃO SOBRE O PLANO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E LEGISLAÇÃO CORRELATA

(INTRODUÇÃO) A pesquisa em andamento se propõe a analisar a matricialidade sociofamiliar adotada pelo Plano Nacional de Assistência Social (PNAS) e pela legislação correlata, instrumentos fundamentais para a atuação do Assistente Social na garantia de direitos, por estabelecer parâmetros formação familiar atual. (OBETIVO) Abordar a perspectiva legal quanto à composição da família brasileira, compreendendo que a matriz sociofamiliar constitui-se base para a concessão de direitos. (METODOLOGIA) Para tal reflexão, proceder-se-á à investigação documental do Plano Nacional de Assistência Social, 2004 em correlação com as seguintes leis: Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)); lei n.º 10.741/2003 (Estatuto do Idoso (EI)); Lei n.º 11.340/2006 (Lei Maria da Penha, (LMP)), Decreto n.º 3.048/1999 e Constituição da República Federativa do Brasil (CF), 1988.  (RESULTADOS) Em nossas análises, temos observado que, ao tratar a matricialidade sociofamiliar, o PNAS reconhece que existem transformações sociais que têm dado um significado diferenciado à composição familiar e ao seu papel na sociedade. Nessa formatação, os laços vão além do consanguíneo, envolvendo laços afetivos e/ou de solidariedade. É de bom alvitre não olvidar que as relações, na sociedade moderna, são dinâmicas e que novas composições familiares afluem em seu seio. Por exemplo, em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a aplicação do regime jurídico das uniões estáveis, previsto no art. 1.723 do Código Civil, às uniões homoafetivas. A CF, art. 226, declara que a família é a base da sociedade e tal redação é seguida por leis infraconstitucionais e, em cada lei, existe uma concepção peculiar de como se constitui a família. Nesse tom, urge uma reflexão sobre o conceito de família, considerando sua importância na garantia de direitos sociais. No Decreto n.º 3.048/1999, art. 16, para fins de benefícios previdenciários, são dependentes e beneficiários: o cônjuge, a(o) companheira(o), o filho não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido, os pais ou irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. Já no ECA, art. 25, a família tem dupla abordagem: a primeira é a comunidade formada pelos pais e seus descendentes, enquanto a família extensa seria formada por parentes próximos, com os quais a criança ou adolescente mantém vínculos de afinidade e afetividade.  Na LMP, art. 5°, família é a comunidade de indivíduos que são ou se considerem aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa. Por fim, o EI estabelece a família como sendo a entidade responsável pelo amparo ao idoso. (CONCLUSÃO) Como se vê, a unidade familiar vai além do senso comum. Para efetivação de direitos, existe um desafio em busca de cada realidade concreta, considerando leis, culturas e até crenças que, às vezes, confluem e por outras divergem quanto à concepção do que seja família. Esta discussão sobre a matricialidade familiar é apenas uma reflexão inicial, mas uma aplicação em caso concreto demanda uma aproximação dialética da realidade histórica de cada sujeito envolvido, bem como conhecimento jurídico e teórico para uma aplicação prática de direitos sociais através das políticas públicas.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

DESAJUSTE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA!

Ontem escutei de alguem uma frase tipo "faço uma doutorado numa FEDERAL, que não é FEITO NAS COXAS.... A expressão popular "nas coxas" vem do tempo da escravidão. Naquela altura, quando não havia forma para fazer as telhas, estas eram feitas nas pernas dos escravos, mais propriamente nas suas coxas para dar o formato arredondado da telha. Como era natural, cada escravo tinha o seu porte físico específico, o que significava que as telhas nunca saíam iguais.
Senti desprezivel tal colocação, pois esta remonta, reforça e reafirma o tipo de sociedade preconceituosa, discriminatória e hipócrita onde vivemos, que insite em colocar em pauta um "status quo" onde pessoas que pertencem a determinada classe (entenda instiutuição, lugar onde estuda ou trabalha) são melhores ou mais preparadas do que as outras. O que na verdade existe é uma sociedade formatada entre tipos de pessoas, onde algumas pensam "estar em cima e outras pensam estar em baixo". Uma pena! Acredito no que o Grande doutor Paulo Freire fez ao chegar numa comunidade rural em Pernabuco: Os rurais disseram que Freire era o Doutor e por isso deveriam ficar calados e só ouvir, então o Doutor faz um jogo de dez perguntas entre ele e os rurais e no final Freire demonstrou que os rurais sabiam dez coisas que ele não sabia e ele sabia de de dez que os rurais não sabiam: o jogo terminou dez a dez e ficou a grande lição de que os título e status são frutos de uma concepção de sociedade desajustada, preconceituosa e desigual!
Finalmente reproduzo a grade preocupação de Freire: - Quem vai educar o educador?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

FICHAMENTO CRÍTICO DE PARTE DO TEXTO DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- PNAS

1.    Análise situacional
A assistência como um dos pilares da proteção social é uma situação nova e diferenciada no Brasil onde procura nas camadas sociais onde e quando implantar as políticas públicas de assistência. O que leva em consideração as pessoas as suas circunstancias e seu núcleo de vivencia (comunidade ou família). Isso significa dizer que que há uma seletividade e focalização e fragmentação das ações para as demandas que tem em sua raiz em comum a questão social que é a distribuição desigual da riqueza socialmente produzida.
Quando se relaciona os territórios focaliza e fragmenta ainda mais as ações assistenciais e na pior hipótese transformar essas ações localizadas em ações clientelistas para promoção política dos velhos currais eleitorais que ainda funcionam em diversas partes, principalmente nas mais afastadas dos grandes centros. Colocar como genérico as demandas do ponto de vista nacional é ao mesmo tempo uma tentativa de desviar a atenção da apropriação privada dos bens e recursos naturais nacionais (que não são poucos) e colocar as necessidades sociais como “natural” e as ações em relação a essas necessidades como uma forma de compensação das desigualdades sociais sem reflexão das reais motivações que levam as mais diversas mazelas sociais.
O duplo efeito da proteção social: supri necessidades e desenvolver capacidades de autonomia é a primeira vista um ponto positivo para justificar esse tipo de ação, no entanto quando se fala de acesso a bens e recursos se desconsidera as leis de mercado e principalmente a tendência do capitalismo atual que de um lado monopoliza o mercado tornando a previsão constitucional de livre iniciativa cada vez mais escassa e de outro através de avanços, entre este o tecnológico, aumentam a taxa de desemprego e promovem o sub emprego e transferem a mão de obra para o setor de serviços onde a remuneração sempre é desigual quando se leva em consideração o montante da riqueza socialmente produzida.
Conhecer a dinâmica que se processa no cotidianos de cada um dos mais 5.500 municípios é essencial para a aplicação de uma política, no entanto ainda não alcançam e talvez nunca chegará   a totalidade dos problemas que tem sua gênese no tipo de economia e política que se desenvolve no país. É evidente que há peculiaridades em cada um dos municípios se considerar suas dimensões em termos de população território e cultura. Mas há traços gerais que perpassa toda a nação como as deficiências na saúde educação e ainda a inflação que corroem os baixos salários. Esses fatores se considerados nas ações para além da assistência reduziria em escala nacional os índices de necessidades em cada realidade focalizada.
2.    POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Aqui mais uma vez se afirma o princípio da assistência que é de caráter não contributivo para prover os mínimo sócias para as necessidades básicas. A redação do texto constitucional de 1988 universalizado os direito e responsabilizando o Estado para tal e mais especificamente a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) que cria uma nova matriz para a política de assistência substanciam a Assistência Social como parte da ação planejada não só por parte do Estado, mas também da sociedade civil. Outro marco a destacar é a inserção da Assistência como parte do tripé da seguridade social legitimando as demandas da Assistência criando espaços públicos políticos e sociais para atendimento das demandas que são diversas. Neste ponto se considera que as demandas tem peculiaridades que se preconiza que espaços de promoção de direitos também ganham peculiaridades, no entanto, as políticas públicas são implementadas de cima para baixo e os espaços criados são reduzidos e não têm força para impor de maneira acentuada sua vez e voz para as ações direcionadas.
O discurso desenvolvido de haver uma forma monetária para garantir sobrevivência realça que a redistribuição de renda tem a força motriz da Assistência, reforçando a natureza econômica da “ordem social”. As necessidades sociais básicas como alimentação, vestuário e abrigo têm na sociedade capitalista a relação de mercado onde tais necessidades são produzidas distribuídas trocadas e comercializadas, mas nunca socializadas. Haverá sempre alguém que lucre mesmo que seja para atendimento das necessidades básicas. Aqui cabe uma ponderação feita de forma poética e musicada pelo grupo de rock nacional Titãs que cantou a gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte. Há de se falar para além de comer e vestir se divertir, ter acesso a cultura e a outros bens sociais que a vida oferece.
No quesito da segurança da vivencia familiar parece muito acertado em se manter os laços familiares pois o convívio familiar é essencial para o desenvolvimento de certos laços sociais que vão refletir na formação social do cidadão.

2.1.        Princípios
Os princípios elencados pelo LOAS de Supremacia do atendimento às necessidades sociais; Universalização dos   direitos sociais; Respeito à dignidade do cidadão; Igualdade de direitos no acesso ao atendimento; Divulgação ampla dos benefícios, são como os princípios constitucionais que ao meu ver ainda está no campo utópico de uma aplicação real de tais princípios.
2.2.        Diretrizes
As diretrizes também elencadas na LOAS entre elas: Descentralização político-administrativa, Participação da população, Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social, Centralidade na família. Parece que algumas delas estão ainda aquém de serem alcançadas principalmente a da participação popular. O que parece contrastar com a primazia da responsabilidade do Estado na condução das políticas públicas, o que geralmente acontece cabendo a população aceitar o “favor” que o Estado oferece.
2.3.        Objetivos
Os objetivos de garantir os mínimos sociais e a universalização dos direitos, promovendo programas, projetos e benefícios; contribuindo com a inclusão e a equidade doe usuários bem como assegurar as ações no âmbito da familiar e comunitário são, em primeiro plano, objetivos que podem colaborar para inclusão social, no entanto se reflete que os objetivos serão alcançados se realmente houver de forma consistente acesso aos usuários aos programas de forma mais ampliada possível e a universalização dos direitos sejam materializadas no cotidiano de cada usuário.
2.4.        Usuários
[...] em situação de vulnerabilidade e riscos [...]. Essa definição está muito bem detalhada, em seguida no texto, considerando o contexto das expressões da questão social no Brasil.
2.5. Assistência Social e as Proteções Afiançadas
2.5.1. Proteção Social Básica
A proteção social básica que é voltada para situações de vulnerabilidade social é um serviço que deveria ser ampliado pois a vulnerabilidade social é grande visto a desigualdade econômica no país que vive há muitos anos sem atendimento aos quesitos mais básicos para vivência em sociedade.
Os programas de acolhimento convivência e socialização de famílias e de indivíduos é apenas uma projeção do que deveria haver de ação por parte do Estado pois é comum ver nas grandes capitais e até no interior situações de mendicância e de abandono inclusive idosos e crianças. Isso conforma dizer que as situações de vulnerabilidade não são alcançadas e a cada dia pessoas são lançadas nas mazelas sociais. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma prestação in pecúnia no valor de um salário mínimo dirigido aos idosos e deficientes é uma garantia mínima de sobrevivência dessa camada de necessitados porém é remediador de problema que tem sua origem na questão social pois muitos idosos que não tem aposentaria é fruto do desemprego que permeia o capitalismo em sua diferentes fases e por outro lado muitas pessoas com deficiências são vitimadas primeiro pela sociedade extremamente violenta depois de acidentes que poderiam ser evitados com políticas e efetivação de leis que regulam a sociedade, e por último com a melhoria do atendimento do sistema de saúde. O texto trata o BPC como processador de inclusão social, mas pelos apontamentos já feitos acima considero este também como processador de compensação das mazelas sociais que deveriam ter mais atenção para que num futuro não houvesse necessidade de tal programa social. Outro forma de compensação que o texto trata é os benefícios eventuais que ai sim tem pontos positivos pois são de caráter emergencial para atender por prazo determinado a situações de vulnerabilidade temporária. Outro ponto positivo no texto é a articulação desses programas com as demais políticas pública para garantir o desenvolvimento da família. Esses serviços são executados de forma direta nos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). Infelizmente vale dizer que muitos políticos de valem de tais programas para promover o assistencialismo eleitoreiro, principalmente nos pequenos munícipios que são a grande maioria na federação. O CRAS atua com famílias e indivíduos, consiste de uma intervenção de um conjunto articulado da assistência e outros órgãos estatais para manutenção dos vínculos familiares e comunitários considerando a diversidade de famílias (e culturas) existente na nossa sociedade, bem como a acesso aos direitos de cidadania inerentes aos usuários. Realiza, ainda, a inserção das famílias nos programas sociais locais e demais políticas públicas para uma tentativa de rompimento com o processo de exclusão social. Infelizmente o que se vê são ações focalizadas que na maioria das vezes, por motivos diversos, não conseguem envolver o usuário de forma mais abrangentes nas políticas sociais, para reverter totalmente a exclusão social. Entre o conjunto de serviços ofertados pela proteção básica estão: Programa de  Atenção Integral às Famílias; Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza; Centros de Convivência para Idosos; Serviços para crianças de 0 a 6 anos; Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens; Programas de incentivo ao protagonismo juvenil; Centros de informação e de educação para   o trabalho, voltados para jovens e adultos.
2.5.2. Proteção Social Especial
            A definição de exclusão social no texto como pobreza associada a desigualdade social e a perversa concentração de renda. Diz muito a respeito de que tipo de sociedade na qual estamos inseridos onde admite-se a pobreza a desigualdade social e concentração de renda em uma parcela dessa sociedade. A realidade mostra diversas violações de direitos em diversos membros da sociedade (jovens, idosos, deficientes e etc.). A redação é bem realista quando mostra que essa exclusão se concentra onde há maiores índices de desemprego e de baixa renda, reafirmando a natureza dessa expressão da questão social. No entanto o texto vai além dos aspectos econômicos e considera, também os contextos culturais e de participação social, uma vez que a exclusão social deixa a pessoa inativa em sua participação na sociedade. Considero, neste ponto, que a inclusão nas redes sociais de atendimentos dos excluídos deve prezar por uma ação que vai além dos serviços disponíveis e estratégias. Demandam para além de uma intervenção específica para reestruturação de grupo familiar, uma intervenção que vise emancipar os sujeitos de acordo com a ordem social vigente em que a exclusão é mais que social ou econômica, é exclusão, pois, política no sentido de participação popular nos direcionamentos políticos de nossa nação que é em sua maioria vinda de cima para baixo onde o Estado é antes do cidadão e não o contrário. Não é só dar abrigo aos desabitados e acolhimento aos comumente marginalizados, não é só um socorro social, estes itens já postos são de caráter emergencial para amenizar situações de extrema vulnerabilidade. Há de se considerar também uma forma de aproximação ao usuário para tirar da situação de risco e que tenha constância para fazer com que este suba nos degraus da escala social que existe e alcance, principalmente, com consciência política, o patamar de participação cívica com pleno de suas capacidades e direitos políticos econômicos e sociais. Em suma ir afora de tira-lo de estado de miséria ou risco social.
Proteção Social Especial de Média Complexidade
            Este tipo de serviço é prestado aos usuários com direitos violados mas onde o vínculo familiar não foi rompido e é efetivado no Centro de Referência Especializado da Assistência Social através de serviços diversos. Essa abordagem de intervenção considerando o não rompimento de vinculo familiar é boa abordagem, pois direciona esforços e recursos de forma concentrada, porém demanda uma inclinação do profissional na atuação para um laudo detalhado que especifique o não rompimento de vínculo, uma vez que o retrato do das relações familiares no Brasil são complexos e diversos onde se tem formações que são diversificadas da família tradicional patriarcal ou consanguínea.
Proteção Social Especial de Alta Complexidade           
Este tipo de serviço é de proteção integral visando garantir aos usuários, através de serviços diversos de acolhimento: moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo família. Aqui compreende-se que além dos direitos violados há quebra de vínculo familiar. Neste caso exige uma atuação articulada de acordo com a demanda especifica de casa caso concreto. O profissional deve manter, na sua área geográfica de atuação, conhecimento de outras entidades que podem contribuir para tal atendimento.
3. GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS
3.1. Conceito e Base de Organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS
            O SUAS tem modelo descentralizados e participativo com a participação dos poderes nas esferas federal, estadual e municipal no sentido de descentralização das ações assistenciais com a integração da sociedade civil para efetivação das ações socioassitenciais. Deveria ser a materialização da LOAS para cumprir os objetivos almejados em tal lei, no entanto o que se verifica nos debates da categoria dos assistentes sociais é a precariedade de condições de atuação profissional para bom desempenho das atividades.
            O SUAS define e organiza os elementos para execução da política de assistência social e define os eixos estruturantes e de subsistemas entre esses: Matricialidade Sociofamiliar; Descentralização político-administrativa e Territorialização; Novas bases       para a relação entre Estado e Sociedade     Civil; Financiamento; Controle Social; O desafio da participação popular/cidadão usuário, entre outros. O SUAS, ainda, organiza os serviços sócio assistenciais conforme as referências: vigilância social, proteção social e defesa social e institucional. Essa forma de articulação e formatação dos serviços prestados pela assistência não pode cair na fragmentação e faturação tanto da implementação políticas assistenciais, como da próprias políticas. Infelizmente os relatos de profissionais atuantes é que existe a tendência pelo órgão gestor dessas políticas a ações segmentadas de caráter clientelista que torna texto um marco a ser alcançado e a implementação das políticas assistenciais para atendimento de uma parcela das pessoas que dela necessitam. Este olhar fica evidente quando vemos crianças, idosos e deficientes em estágio continuo de mendicância nas ruas da cidade.
            3.1.1. Matricialidade Sociofamiliar
             Neste ponto o texto reconhece existe transformações provenientes do trabalho e da economia que deu novo significado a composição familiar e seu papel na sociedade. Também reconhece que as fortes pressões que os processos de exclusão sociocultural geram sobre as famílias acentua as fragilidades e contradições. Neste ponto cabe uma reflexão bem direta a redação do texto porque primeiro fala só de exclusão sociocultural, não explicitando outros tios de exclusão como a econômica, a educacional, a política, a terra (nos casos dos indígenas), a de moradia (no caso movimento dos sem tetos urbanos e do crescimento desordenado de favelas), a de saneamento a de saúde etc. Em segundo fala de processos que fazem pressão, no entanto não deixa claro que processos são esses, porem com uma leitura teórico-marxista da sociedade capitalista reconhece que processo é esse: a contradição entre o capital e trabalho, onde o trabalho é cada vez mais coletivo, porém a apropriação do capital é cada vez mais privada.
            De volta ao texto, este coloca que a família é mediadora das relações entre sujeitos e coletividade e geradora de modalidades comunitária de vida, mas porém pode ser um espaço de conflitos. Isso é de fato um retrato do modelo de sociedade capitalista que é igualmente contraditória e conflitante. Outro fato já discutido alhures é que a nova formatação de família própria da sociedade moderna onde os laços vão além do consanguíneo envolvendo laços afetivos e, ou, de solidariedade. É de bom alvitre não olvidar que as relações de família estão dinâmicas de acordo com a sociedade moderna e que laços que unem pessoas vão além da relação de parentesco formal. Entidades governamentais reconhecem por exemplo a união formal de casal com simples declaração de união estável. O texto da Constituição Federal de 1988 em seu artigo 226 declara que a família é a base da sociedade e esta redação é seguida por textos infraconstitucionais como o Estatuto do Idoso; Lei Orgânica da Assistência Social entre outros. Porém como já citado existe uma dinâmica complexa e moderna na formatação familiar que urge uma reflexão sobre o conceito de família no sentido de garantia de direitos sociais. Por exemplo na Universidade Federal Rural do Semi-Arido para concessão de bolsas estudantil, no perfil sócio econômico do candidato a bolsa se considera como família o núcleo familiar que coabitam na mesma moradia. No Instituto Nacional de Previdência Social no decreto lei 3048  no artigo reconhece nos termos dor artigo 16 como dependentes e beneficiários:  I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido; II - os pais; ou III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido. Já no Estatuto da Criança e Adolescente:
Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. Parágrafo único.  Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990).
            Como se vê a unidade familiar vai além de uma compreensão do senso comum é para garantia de direitos um desafios em busca de do que família em cada realidade concreta considerando leis, culturas e até crenças que as vezes confluem e as vezes divergem na concepção.
            O ponto hora discutido no texto sobre a matricialidade familiar pode servir apenas como reflexão inicial, mas uma aplicação em caso concreto demanda uma aproximação dialética da realidade histórica de cada sujeito envolvido bem como conhecimento jurídico e teórico para uma aplicação prática de direitos sociais através das políticas públicas.
Referencias:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 26/06/2014
______. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm >. Acesso em 26/06/2014
______. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm>. Acesso em 26/06/2014.
_______. DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm>. Acesso em 26/06/2014.
_______.Resolução nº 145 de 15 de outubro de 2004. Política Nacional de Assistência

Social. (DOU 28/10/2004). Arquivo digital.